A Menopausa

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Enxaquecas

Enxaquecas

Sabia que, para grande parte das mulheres, a menopausa pode trazer um alívio da enxaqueca?

A menopausa, representa um alívio e mesmo um fim da enxaqueca para muitas mulheres. Normalmente, por volta dos 50 anos, as crises tornam-se menos graves e menos frequentes, podendo mesmo desaparecer.

Por outro lado, os sintomas relacionados com a menopausa, como afrontamentos e suores noturnos, podem provocar distúrbios do sono, aumentando os níveis de stress, e, como tal, podem aumentar a probabilidade de surgimento da enxaqueca.

Saiba mais em: https://migraportugal.pt/migra-responde/menopausa-pode-trazer-um-alivio-da-enxaqueca-mas-nem-sempre/
GRPT:361/08/23/NP

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Menopausa e Hormonas

Menopausa e Hormonas

 

A menopausa é a fase da vida da mulher que inicia quando os ovários deixam de ser funcionais e tem como acontecimento marcante a paragem definitiva da menstruação. Diagnostica-se após um ano de ausência de menstruação (amenorreia), geralmente entre os 45 – 55 anos, desde que não haja outra causa suspeita e demonstrável para este fenómeno.

A menopausa é um processo fisiológico normal da vida da mulher, mas pode ter consequências com forte impacto na qualidade de vida: calores, afrontamentos, sudação excessiva, insónias, irritabilidade, perda de capacidade de iniciativa, etc.

A expressão destes sintomas e perturbações é variável de mulher para mulher!

Os sintomas mais comuns da menopausa são:
     ❑ Sintomas vasomotores (afrontamentos e suores noturnos)
     ❑ Alterações cognitivas e do humor
     ❑ Perturbações do sono
     ❑ Atrofia e secura vulvovaginal
     ❑ Interferência no padrão sexual
     ❑ Dores osteoarticulares

Durante a menopausa pode re-equilibrar as hormonas de duas formas:
     1. Tratamentos Hormonais
     2. Tratamentos Não Hormonais

1. Tratamentos Hormonais
Para que melhor entenda os tratamentos hormonais, neste caso, o uso de estrogénios e progesterona, explicamos o papel de cada uma destas hormonas.

Os estrogénios são hormonas endógenas produzidas no ovário que atuam essencialmente nos órgãos reprodutores, mas também noutros órgãos e sistemas tais como o cardiovascular, o musculosquelético, o sistema imune, o gastrointestinal e o neurológico.

A associação entre os principais sinais e sintomas do climatério (período de diminuição progressiva da função ovárica) e o declínio na produção de estrogénios, levou à sua utilização como agente terapêutico.

A progesterona e derivados da progesterona são hormonas esteróides que atuam essencialmente nos órgãos reprodutores, mas também têm ação noutros órgãos e sistemas como o cardiovascular, musculoesquelético, imune, gastrointestinal e neurológico.

A principal ação terapêutica dos progestativos é a proteção do endométrio contra o efeito hiperplásico dos estrogénios, ou seja, contra o espessamento da camada interna do útero.

Quando deve iniciar e suspender a terapêutica hormonal?

 

A Terapêutica Hormonal é uma opção segura para a mulher saudável, sintomática, deverá ser iniciada até 10 anos após a menopausa, na mulher com idade inferior a 60 anos sem contraindicações para este tipo de tratamento.

A escolha da Terapêutica Hormonal deve ter em conta o perfil de risco, a preferência pessoal e as características da Terapêutica Hormonal, nomeadamente, tipo de hormonas, dose, via de administração.

Converse e avalie com o(a) seu(sua) Médico(a)!

2. Tratamentos Não Hormonais
Os tratamentos não hormonais englobam, por exemplo, a promoção de estilos de vida saudáveis:
     a) Realizar exercício físico regular
          • 150 minutos por semana de exercício de moderada intensidade
          • 2 sessões por semana de exercício de resistência

     b) Socializar e estar ativa física e mentalmente!
     c) Dieta saudável
          • Várias doses diárias de vegetais e frutas, cereais, peixe 2 vezes/semana
          • Ingestão baixa de gorduras (azeite está recomendado)
          • Consumo de sal limitado
          • Álcool não deve exceder os 20 g/dia na mulher
          • Tabaco deve ser evitado

Os fitoestrogénios também são uma terapêutica não hormonal.

Os fitoestrogénios são compostos derivados de plantas que possuem efeitos estrogénicos e anti-estrogénicos.

Existem várias classes de fitoestrogénios: as isoflavonas, os linhanos, os flavonóides e os cumestanos.

As isoflavonas são encontradas em grandes concentrações na soja e seus derivados e no trevo vermelho. Os linhanos são encontrados na linhaça.
A eficácia terapêutica é variável de acordo com a extração, manufatura, composição, dosagem e absorção.

Procure informar-se e consulte o seu médico para esclarecer todas as suas dúvidas e para que ele a possa aconselhar sobre as medidas mais importantes a tomar nesta fase da vida. 

GRPT:202/05/23/NP

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Cardiovascular

Menopausa e Saúde Cardiovascular

Menopausa e Saúde Cardiovascular: Cuidando do seu Coração durante a Transição
 
A menopausa é uma fase natural na vida da mulher em que os períodos menstruais cessam, marcando o fim da idade reprodutiva. A menopausa traz consigo mudanças físicas e emocionais, e é importante compreender como a menopausa pode afetar a saúde do seu coração.
 
Durante a menopausa, ocorre uma diminuição dos níveis de estrogénio, uma hormona que desempenha um papel crucial na manutenção da saúde cardiovascular. O estrogénio natural ajuda a manter os vasos sanguíneos saudáveis, reduz a inflamação e promove um equilíbrio favorável do colesterol. À medida que os níveis de estrogénio diminuem, ocorrem mudanças no sistema cardiovascular que podem afetar a saúde do coração.
 
A menopausa está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como patologia cardíaca, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC). Existem estudos que evidenciam que as mulheres que entram na menopausa mais precocemente (antes dos 45 anos) têm um maior risco de doenças cardiovasculares, comparativamente àquelas que iniciam a menopausa por volta dos 50 anos.
 
Partilhamos algumas dicas para manter a Saúde do seu Coração:
 
1. Adote um estilo de vida saudável: fazer mudanças positivas no estilo de vida pode beneficiar significativamente a saúde do seu coração durante a menopausa.
       a. Faça atividade física regularmente, por exemplo: caminhadas, natação ou dança.
       b. Escolha uma alimentação equilibrada.
       c. Pare de fumar, caso seja fumadora.
       d. Controle o seu peso para reduzir a carga sobre o coração.
 
2. Informe-se sobre a Terapêutica Hormonal da Menopausa (THM), converse com o seu médico e esclareça todas as suas dúvidas.
A menopausa é uma fase significativa na vida da mulher, trazendo consigo mudanças hormonais que podem afetar a saúde do coração. Ao compreender a relação entre menopausa e os riscos cardiovasculares, a mulher pode tomar medidas proativas para cuidar do seu coração. Adotar um estilo de vida saudável, obter mais informação sobre THM e priorizar os exames de saúde, nomeadamente ao coração, são essenciais para manter um coração saudável durante a menopausa. Ao cuidar do coração, está a prevenir, está a cuidar de si.

A menopausa é uma fase significativa na vida da mulher, trazendo consigo mudanças hormonais que podem afetar a saúde do coração. Ao compreender a relação entre menopausa e os riscos cardiovasculares, a mulher pode tomar medidas proativas para cuidar do seu coração. Adotar um estilo de vida saudável, obter mais informação sobre THM e priorizar os exames de saúde, nomeadamente ao coração, são essenciais para manter um coração saudável durante a menopausa. Ao cuidar do coração, está a prevenir, está a cuidar de si.

GRPT:228/05/23/NP

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Menopausa e Sono

Menopausa e Sono

A menopausa, definida como a cessação da menstruação durante pelo menos 1 ano, deve-se à falência dos ovários e à alteração dos níveis das hormonas ováricas (estrogénio e progesterona).

Historicamente, as mulheres na menopausa queixam-se de distúrbios do sono. Como tal, compreender as queixas de sono nesta fase da vida da mulher, é uma área emergente de interesse clínico e de investigação.

A interrupção do sono na menopausa é aumentada pela apneia obstrutiva do sono, movimentos periódicos dos membros durante o sono e por transtornos do humor (ansiedade, depressão major). As mulheres na menopausa parecem ser particularmente vulneráveis à apneia obstrutiva do sono devido à diminuição da progesterona e ao aumento do índice de massa corporal (IMC), e da circunferência do pescoço.

Estudos subjetivos indicam que as mulheres na pós-menopausa em comparação com mulheres na pré-menopausa ou perimenopausa, tendem a relatar maiores incidências de distúrbios do sono. Estes distúrbios podem, no entanto, estar associados a fatores como humor depressivo, afrontamentos (e a severidade dos mesmos) e IMC elevado.

As perturbações do sono são um dos principais sintomas da menopausa. Muitas das vezes, estas perturbações podem desencadear episódios de insónia.
Existem fatores predisponentes para a insónia durante a menopausa. Nomeadamente, alterações de humor, alterações do ciclo circadiano, dor, o envelhecimento per si e se a mulher já sofria de insónias antes da menopausa. Além destes fatores, os afrontamentos e/ou suores noturnos (também sintomas típicos da menopausa) são comumente referidos como os principais causadores de insónias.

A gestão da insónia implica uma avaliação cuidada de todos os sintomas da menopausa, sejam eles psicológicos e/ou físicos. As estratégias terapêuticas são várias e englobam diversos medicamentos. O tratamento de primeira linha da insónia costuma ser a terapia cognitivo-comportamental, mas se a mulher está a passar pela menopausa o tratamento de primeira linha pode ser a terapêutica hormonal da menopausa.
É de referir que a terapêutica hormonal da menopausa deve ser avaliada caso a caso, de mulher para mulher, tendo sempre em consideração o seu perfil de risco-benefício.

A redução dos níveis de estrogénio e progesterona está associada aos sintomas da menopausa, como afrontamentos, irritabilidade, humor depressivo, fadiga e insónia. O estrogénio exógeno alegadamente diminui a latência do sono e o despertar noturno, enquanto aumenta o tempo total de sono, presumivelmente devido à diminuição dos calores e afrontamentos. Os níveis baixos de estrogénio estão associados ao aumento da temperatura periférica e central, resultando em afrontamentos na menopausa.

GRPT:201/05/23/NP

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